terça-feira, 9 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher...

Ontem foi dia 08 de março, o "Dia Internacional da Mulher", fomos homenageadas de várias formas, mas a maior homenagem já é existir um dia dedicado especialmente para nós mulheres...

Somos fortes, de almas frágeis... Gigantes, em corpos delicados...

Ninguém precisa nos dizer o quanto somos importantes, pois conhecemos nossos valores, mas mesmo assim, gostamos de ouvir elogios, e de receber flores... sentimos uma necessidade enorme de sermos surpreendidas e conquistadas, pois é gostoso, e isso nos faz sentir amadas, ainda que conheçamos nossa força, sentimos a necessidade de proteção e cuidado, isso nos faz sentir a delicadeza e a fragilidade de ser mulher!

À todas nós mulheres...

Mesmo não recebendo flores, um abraço apertado, ou palavras dedicadas e carinhosas de quem amamos... Temos um dia só nosso, que é quando todos refletem sobre nossa importância... e nos reverenciam a partir de músicas, poesias, propagandas na TV, com mensagens lindas que chegam a nos emocionar!

Nos faz lembrar o quanto na história, ou por vezes, em dias atuais, muitas de nós foram ou ainda são desvalorizadas, que para ter nossos direitos e para que estes fossem respeitados, algumas de nós lutaram. Luta pela simples igualdade de direitos!

Merecemos nosso dia, internacionalmente uma homenagem para, lembrar a todos o quanto somos únicas. Internamente uma homenagem para reforçar para nós mesmas que, somos fortes e guerreiras ao mesmo tempo que delicadas e frágeis, somos todas a própria imagem da contradição, da complexidade e da singularidade, tudo isso e muito, muito mais, é ser MULHER!!!

Agora lá vai, hoje, um dia depois de nosso dia, um poema para reforçar hoje, ainda mais o ontem... uma mensagem para nós!!!



"Que o outro saiba quando estou com medo e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que eu me preocupo com ele, e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo: "Olha estou tendo muita paciência com você!"

Que se me entusiasmo por alguma coisa, o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: "Mas que chateação essa sua mania, volta para cama!"

Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o outro - filho, amigo, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro, entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher."

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